(No aniversário de falecimento do amigo. Carta escrita à sua filha em 1° Janeiro de 2011)
Meus maiores sentimentos pela morte de seu querido pai e, ‘mio caro amico italiano Arcângelo!...’
Com certeza Deus quis que ele fosse agora para o céu, já logo no início de 2011, para assar lá nas alturas aquela gostosa costela que só ele sabia fazer tão bem!... Desculpe a mamãe e a todos vocês! A costela era só a do Arcângelo! Agora, os acompanhamentos da Vanilde e Daiana complementavam com seus quitutes as tantas festas que fizemos aí, naquele tempo das ‘vacas gordas’! Já o Jair e Raniere, animavam os momentos alegres da cervejada aí na casa ou no ‘barzinho’ da frente! Quando podíamos sempre estávamos festando aí, no calor gostoso da amizade de vocês conosco: Dulce e eu!...
Como todo mundo, sou mais uma pessoa que não gosta de velório!... Mas quem gosta, né?... Pois então sou mais uma pessoa que não vai em velórios!... Primeiramente não fui no velório de meu querido pai, em segundo não fui tampouco no velório de minha amada mãe!... Em terceiro de minha adorada irmã e, em quarto de meu querido mano!... Não basta isto, não fui ao velório de todos os amigos que partiram para o lado de Deus!
Entretanto, a Dulce, minha cara metade, está chegando aí para tentar confortá-los neste momento em que não existem palavras para conforto! A dor da perda é muito maior que qualquer palavra ou oração! Então só me resta dizer:
“... Tchau amigo Arcângelo, haveremos de nos ver ainda!...”
