sábado, 24 de julho de 2010

O tremendão existe!...

O tremendão existe!...
Agora posso dizer que sim!...
A amiga desta vez veio mostrar,
E, eu pude até a máquina pilotar!
O dito cujo é realmente muito bonito,
Mas não sei agora qual vai ser o seu fim,
Porque o bicho deve ser mal-assombrado,
Ou anteriormente, foi muito mal-ajambrado!
É começar a rodar e, problemas mil acontecem!
Primeiro é a buzina que em certas horas, emudece,
Depois é a porta do carona que insiste abrir sozinha,
Querendo derrubar a minha pobre desolada amiguinha!
Mais tarde já não é a porta, é o capô que solta a porca!
O motor até ronca bonito! Tem escapamento esportivo!
Mas quando aceleramos o danado pra correr mais,
Aí faz um barulho assustador e ensurdecedor!
Parece um fantasma rondando o motor!
Mas que o dito cujo é bonito... É bonito!
É vermelho como a cor da paixão!
É reluzente... Muito brilhante!
Mas não deixa de ser intrigante,
Pelos fatos que acontecem.
Talvez seja só ilusão!
Estes fatos que se sucedem!
Mas fez bater mais depressa o meu coração!
De adrenalina... E de muita emoção!... Saudades de um fuscão!

Fernando Augusto Paladini
22 de julho de 2007

O Fusca Tremendão!

Ah!... O carrão não tem jeito não!
De novo tá o tremendão na oficina,
Lá do Japonês!... Na Rua Amazonas, perto da esquina.
Pois a história continua!... Por que a porta mal assombrada,
Continua quebrada!... A fechadura do capô também ainda enguiçada!
Eita japonês miserável!... Imprestável! E o sócio, mais ainda intragável.
Não!... Não fica assim não! Vou falar pro meu amigo Fernando Augusto,
Pra passar por lá naquela oficina e, dar nos dois um grande susto!...
Eu sei que o meu amigo é um cara legal, mas também muito justo!
E se alguém pisa no seu calo, ele fica muito fulo!...
Aí quero ver quem é que segura este amigo!
Por fim, eu sempre o quis assim!
Nunca como meu inimigo!
Agora vou lá falar pro Japonês,...
Ou você arruma isto de uma vez...
Ou vou falar pro meu amigo, que com certeza!
Vai mandar vocês pro xadrez!...

Fernando Augusto Paladini
Blumenau, junho de 2007.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amiguinha!

Oi Elmazinha!
Calma aí amiguinha!
Não precisa ficar nervosa,
Esbravejando e resmungando,
Soltando chispas pela ventosa.
Calma querida e faceira amiguinha!
O nosso mundo é deveras interessante.
Existem tantas coisas lindas para olhar,
Muitas e belas paisagens para admirar!
Há tanta beleza na própria natureza!
Por que levar uma vida estressante?
Pra que esbravejar? Por que brigar?
Só por umas linhas mal traçadas,
Em repente ou prosa tracejadas,
Para arrancar-lhe risadas?
Deixe os ciúmes para lá.
Vem para cá!
Deixe de briga.
Basta de intriga.
Venha nos abraçar.
Venha conversar!
Por as mágoas para fora!
Deixar a tristeza ir embora!
Vamos juntos rir!... Sorrir!
Pois somos amigos!... Amigos!

Fernando Augusto Paladini
Julho de 2007

O Frio!

O frio emudece minha voz!
Faz tremer minhas mãos!
O frio congela minha alma!
Faz com que eu perca a calma!
Enrijece os meus atos!
Perco o meu desembaraço!
Esfria os meus abraços!
As paisagens ficam esmaecidas
Pelas gotículas da cerração!
Os morros outrora verdejantes!...
Ficam agora com um tom sombrio e triste!
Cinzas!... Acinzentados!... Quase sem coloração!
O frio não pode ser comparado ao amor!
O amor rima com calor!
Calor com paixão!
Paixão com sofreguidão!
O frio desarmonia de amor e carinho!
Porque ele vem de mansinho...
Corrói as almas aos pouquinhos...
Vai esfriando as afeições...
Vai diminuindo as emoções!
Então!...
Peço a Deus enviar raios de sol!
Para alegrar meu e o seu arrebol!
Para reanimar nossos anseios!
Devolver nossos devaneios!
Para continuarmos juntinhos!
Abraçadinhos!... Trocando carinhos!
Para lá e para cá aos beijinhos!
E continuarmos nosso caminho!

Fernando Augusto Paladini
31 de julho de 2007

Chuva

Chuva!
Não gosto de chuva forte!...
Ou do barulho dela batendo no telhado!
Fico estressado, destroçado, entediado!
Gosto sim de ouvir a chuva caindo!...
Mas só à noite! Não forte igual a um açoite!
Gosto sim, dela caindo fina!... Bem fininha!...
Não intensamente!... E sim bem mansinha!
Não cair demasiadamente pesada feita um temporal.
Os dias têm que ter um sol gostoso, não muito ardente!
Batendo nos meus pensamentos, não muito quente!
Acalentando todas as minhas lembranças ou fantasias!
Trazendo somente alegrias à minha mente!
A chuva não pode ser comparada a um café!
Por que aí sim,... O café tem que ser forte!
Tem que ter aroma e tem que ter sabor!
Tem que ter doce!... Mas pouco!
Não pode mexer muito!
Tem que ser quente!
O suficiente!
Tem que ter amor!
A Chuva!
É insípida... É inodora!
Nunca é igual a um pé de amora!
Onde na sombra a menina namora!
Que tem uma frutinha maravilhosa,
Muito perfumada e muito deliciosa!
Até mesmo ainda quando está no pé!
Não é que não goste do cheiro de terra molhada!
Do molhado sapé!... Daquele perfume agradável
Que se sente, quando a chuva molha o solo ainda quente!
O que enfim mais gosto é de sentir sim, o cheirinho da água na terra!
Mas sem ter que ouvir a trovoada! Sem sentir afogar meus pensamentos!

Fernando Augusto Paladini
julho de 2007

domingo, 18 de julho de 2010

Artistas

Artistas!
Ah!... Artistas!
Seres criados por um deus,
Que com seus dons nos fazem sonhar,
Alegram as nossas vidas e amenizam os sofrimentos!
Dando-nos sentimentos aos nossos anseios e devaneios.
Artistas são aqueles que lutam pelas artes com a esperança
De que ela volte com a mesma sensibilidade e abnegação
Com que suas obras esmeradamente foram criadas!
Quer sejam em prosas ou em versos,
Quer em esculturas sacras ou modernas,
Quer em pinceladas, com cores vivas e latentes,
Ou em aquarelas suaves em cores pastéis!
Impressionistas ou aloucados como Dali,
Ou gigantescos como os de Dante,
Ou nos afrescos de Michelangelo!
São obras que vão nascendo,
Crescendo, amadurecendo,
Envelhecendo,
Mas feitas com amor,
Nada de sofreguidão,
Lentamente,
Com muita devoção!
Das canetas e dos papéis,
Das pedras e dos cinzéis,
Ou das telas, tintas e pincéis!

Fernando Augusto Paladini
17 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aniversário

Oi querida amiga!
Apagando velinhas?
Nem vou lhe perguntar quantas são!
Mas como nós, você deve estar lá nos ‘enta’!
E o que lá isso importa? Sejam lá quantos ‘enta’ forem!
Você querida velha amiga, é a nossa querida amiga velha Yen!
A nossa ‘chinesinha’, pequena de tamanho! Enorme de coração!
E assim será para todo o sempre!... Pois você é a nossa recordação
Dos tempos idos, daquele passado gostoso, mas não tão muito longe,
Distante, lá na década dos oitenta quando na mesa do Chinês fazíamos
Tim-Tim, com caipirinha, brindando a amizade, de nós, você e do Pin!
Por isso querida e velha amiga e amiga velha querida Yen,
Não se esqueça de que a felicidade sempre vem,
Desde que vocês continuem amáveis e leais,
Amigos sinceros como sempre foram e,
Com certeza sempre haverão de ser!
Agora querida amiga, Parabéns!
Felicidades mil!
Beijos!
Beijos!
Muitos beijos!

Fernando Augusto Paladini
01 de julho de 2010