segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ingrata!

Você é muito ingrata!
Esqueceu-se que também eu fui à cata!
Procurei... Procurei... Nada de Fusca encontrei!
Mas procurei... Quando um eu achei, não acertei!
Errei na cor... Errei no nome! O alemóm dizia Fuska!
Os donos de revendas, diziam que era carro do passado!
E eu só queria ver se tinham um fuscão e não opinião!
Muito zangado, eu brigava com um e com outro!
Um dos fusquinhas que vi tinha ferrugem!
O outro estava com o motor avariado!
E ainda em outra garagem,
Quem me atendeu
Queria me vender
Uma bicicleta!
E... Aí
Aconteceu o pior,
Peguei o cara pelos os colarinhos,
Dei lhe us tapas nas orelhas... Xinguei a mãe!
Quase fui parar na Delegacia! Isso mesmo: delegacia
Sim, nesta mesma aqui, novinha, do nosso bairro Garcia!
Isto tudo eu só fiz, só para dar uma volta no tremendão!
E o quê aconteceu? —Fiquei na mão!... A ver navios!...

Fernando Augusto Paladini
17/07/2007

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Felicidades!

Felicidades!
Feliz é aquele que pode comemorar mais um dia na sua vida,
Mais feliz será se a cada dia, possa mais comemorar!
Mais feliz será se esquecer as horas, minutos e segundos.
Feliz é aquele que o seu deus, é seu próprio ego.
Feliz é aquele que plantou uma árvore.
Árvore que deu continuidade à sua espécie.
Que escreveu um livro ou uma simples linha.
Mais feliz é aquele que em uma só linha,
Mostre quem realmente é!
Então comemore a felicidade
Que você já tem!... Comemore cada dia, um por um!
Aos poucos... Sorvendo as delícias uma por uma!
Em doses homeopáticas para sentir o sabor.
Às vezes você pode não gostar do sabor amargo
Que os percalços do dia-a-dia mostrar!
Mas como saber se é amargo,
Se nunca experimentou?
Então, nada de parabéns hoje!
Vou lhe mandar muitos e muitos dias,
Um montão de sabores diferentes, que nunca saboreou!
Uma caneta de esperança e um livro de páginas em branco,
Para você rabiscar nelas quantos sabores novos experimentar!
Fernando Augusto Paladini
20 de agosto de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

O tremendão existe!...

O tremendão existe!...
Agora posso dizer que sim!...
A amiga desta vez veio mostrar,
E, eu pude até a máquina pilotar!
O dito cujo é realmente muito bonito,
Mas não sei agora qual vai ser o seu fim,
Porque o bicho deve ser mal-assombrado,
Ou anteriormente, foi muito mal-ajambrado!
É começar a rodar e, problemas mil acontecem!
Primeiro é a buzina que em certas horas, emudece,
Depois é a porta do carona que insiste abrir sozinha,
Querendo derrubar a minha pobre desolada amiguinha!
Mais tarde já não é a porta, é o capô que solta a porca!
O motor até ronca bonito! Tem escapamento esportivo!
Mas quando aceleramos o danado pra correr mais,
Aí faz um barulho assustador e ensurdecedor!
Parece um fantasma rondando o motor!
Mas que o dito cujo é bonito... É bonito!
É vermelho como a cor da paixão!
É reluzente... Muito brilhante!
Mas não deixa de ser intrigante,
Pelos fatos que acontecem.
Talvez seja só ilusão!
Estes fatos que se sucedem!
Mas fez bater mais depressa o meu coração!
De adrenalina... E de muita emoção!... Saudades de um fuscão!

Fernando Augusto Paladini
22 de julho de 2007

O Fusca Tremendão!

Ah!... O carrão não tem jeito não!
De novo tá o tremendão na oficina,
Lá do Japonês!... Na Rua Amazonas, perto da esquina.
Pois a história continua!... Por que a porta mal assombrada,
Continua quebrada!... A fechadura do capô também ainda enguiçada!
Eita japonês miserável!... Imprestável! E o sócio, mais ainda intragável.
Não!... Não fica assim não! Vou falar pro meu amigo Fernando Augusto,
Pra passar por lá naquela oficina e, dar nos dois um grande susto!...
Eu sei que o meu amigo é um cara legal, mas também muito justo!
E se alguém pisa no seu calo, ele fica muito fulo!...
Aí quero ver quem é que segura este amigo!
Por fim, eu sempre o quis assim!
Nunca como meu inimigo!
Agora vou lá falar pro Japonês,...
Ou você arruma isto de uma vez...
Ou vou falar pro meu amigo, que com certeza!
Vai mandar vocês pro xadrez!...

Fernando Augusto Paladini
Blumenau, junho de 2007.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amiguinha!

Oi Elmazinha!
Calma aí amiguinha!
Não precisa ficar nervosa,
Esbravejando e resmungando,
Soltando chispas pela ventosa.
Calma querida e faceira amiguinha!
O nosso mundo é deveras interessante.
Existem tantas coisas lindas para olhar,
Muitas e belas paisagens para admirar!
Há tanta beleza na própria natureza!
Por que levar uma vida estressante?
Pra que esbravejar? Por que brigar?
Só por umas linhas mal traçadas,
Em repente ou prosa tracejadas,
Para arrancar-lhe risadas?
Deixe os ciúmes para lá.
Vem para cá!
Deixe de briga.
Basta de intriga.
Venha nos abraçar.
Venha conversar!
Por as mágoas para fora!
Deixar a tristeza ir embora!
Vamos juntos rir!... Sorrir!
Pois somos amigos!... Amigos!

Fernando Augusto Paladini
Julho de 2007

O Frio!

O frio emudece minha voz!
Faz tremer minhas mãos!
O frio congela minha alma!
Faz com que eu perca a calma!
Enrijece os meus atos!
Perco o meu desembaraço!
Esfria os meus abraços!
As paisagens ficam esmaecidas
Pelas gotículas da cerração!
Os morros outrora verdejantes!...
Ficam agora com um tom sombrio e triste!
Cinzas!... Acinzentados!... Quase sem coloração!
O frio não pode ser comparado ao amor!
O amor rima com calor!
Calor com paixão!
Paixão com sofreguidão!
O frio desarmonia de amor e carinho!
Porque ele vem de mansinho...
Corrói as almas aos pouquinhos...
Vai esfriando as afeições...
Vai diminuindo as emoções!
Então!...
Peço a Deus enviar raios de sol!
Para alegrar meu e o seu arrebol!
Para reanimar nossos anseios!
Devolver nossos devaneios!
Para continuarmos juntinhos!
Abraçadinhos!... Trocando carinhos!
Para lá e para cá aos beijinhos!
E continuarmos nosso caminho!

Fernando Augusto Paladini
31 de julho de 2007

Chuva

Chuva!
Não gosto de chuva forte!...
Ou do barulho dela batendo no telhado!
Fico estressado, destroçado, entediado!
Gosto sim de ouvir a chuva caindo!...
Mas só à noite! Não forte igual a um açoite!
Gosto sim, dela caindo fina!... Bem fininha!...
Não intensamente!... E sim bem mansinha!
Não cair demasiadamente pesada feita um temporal.
Os dias têm que ter um sol gostoso, não muito ardente!
Batendo nos meus pensamentos, não muito quente!
Acalentando todas as minhas lembranças ou fantasias!
Trazendo somente alegrias à minha mente!
A chuva não pode ser comparada a um café!
Por que aí sim,... O café tem que ser forte!
Tem que ter aroma e tem que ter sabor!
Tem que ter doce!... Mas pouco!
Não pode mexer muito!
Tem que ser quente!
O suficiente!
Tem que ter amor!
A Chuva!
É insípida... É inodora!
Nunca é igual a um pé de amora!
Onde na sombra a menina namora!
Que tem uma frutinha maravilhosa,
Muito perfumada e muito deliciosa!
Até mesmo ainda quando está no pé!
Não é que não goste do cheiro de terra molhada!
Do molhado sapé!... Daquele perfume agradável
Que se sente, quando a chuva molha o solo ainda quente!
O que enfim mais gosto é de sentir sim, o cheirinho da água na terra!
Mas sem ter que ouvir a trovoada! Sem sentir afogar meus pensamentos!

Fernando Augusto Paladini
julho de 2007

domingo, 18 de julho de 2010

Artistas

Artistas!
Ah!... Artistas!
Seres criados por um deus,
Que com seus dons nos fazem sonhar,
Alegram as nossas vidas e amenizam os sofrimentos!
Dando-nos sentimentos aos nossos anseios e devaneios.
Artistas são aqueles que lutam pelas artes com a esperança
De que ela volte com a mesma sensibilidade e abnegação
Com que suas obras esmeradamente foram criadas!
Quer sejam em prosas ou em versos,
Quer em esculturas sacras ou modernas,
Quer em pinceladas, com cores vivas e latentes,
Ou em aquarelas suaves em cores pastéis!
Impressionistas ou aloucados como Dali,
Ou gigantescos como os de Dante,
Ou nos afrescos de Michelangelo!
São obras que vão nascendo,
Crescendo, amadurecendo,
Envelhecendo,
Mas feitas com amor,
Nada de sofreguidão,
Lentamente,
Com muita devoção!
Das canetas e dos papéis,
Das pedras e dos cinzéis,
Ou das telas, tintas e pincéis!

Fernando Augusto Paladini
17 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aniversário

Oi querida amiga!
Apagando velinhas?
Nem vou lhe perguntar quantas são!
Mas como nós, você deve estar lá nos ‘enta’!
E o que lá isso importa? Sejam lá quantos ‘enta’ forem!
Você querida velha amiga, é a nossa querida amiga velha Yen!
A nossa ‘chinesinha’, pequena de tamanho! Enorme de coração!
E assim será para todo o sempre!... Pois você é a nossa recordação
Dos tempos idos, daquele passado gostoso, mas não tão muito longe,
Distante, lá na década dos oitenta quando na mesa do Chinês fazíamos
Tim-Tim, com caipirinha, brindando a amizade, de nós, você e do Pin!
Por isso querida e velha amiga e amiga velha querida Yen,
Não se esqueça de que a felicidade sempre vem,
Desde que vocês continuem amáveis e leais,
Amigos sinceros como sempre foram e,
Com certeza sempre haverão de ser!
Agora querida amiga, Parabéns!
Felicidades mil!
Beijos!
Beijos!
Muitos beijos!

Fernando Augusto Paladini
01 de julho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Parabéns

Oi Amiga!

Hoje neste dia de sua festa,
Não poderei lhe dar uma seresta,
Mas vou lhe dar uma só bonita poesia.
Você está colhendo mais uma florzinha!
E eu lá sei se as florzinhas, têm ou não têm espinhos?
Entretanto se elas tiverem, a receita é um bom copo de vinho!
Para deglutir cada um destes espinhos, muito bem devagarzinho!
Assim é a vida de quem quer viver mais alegre, como você é!
Alegria em forma de gente e¸ gente em forma de alegria.
Risos e muitos risos!... Alegrias em forma de sorrisos.
Você é gente em flor, flor que transmite amor!
Parabéns querida amiga por este dia!
Que ele seja repleto de Amor,
Paixão e Ardor,
Muito amor,
Amor,
Amor,
Amor.
E assim haverá de ser nas outras primaveras
Que você irá colher, neste seu jardim de alegrias!
Seja sempre assim, deste modo muito alegre e juvenil,
Para que todos os seus amigos, de ontem e de hoje e de amanhã,
Possam lhe desejar muita vida, sempre alegre, muito concisa e precisa,
De seus atos de mulher, delineados pela figura de uma criança com esperança,
De uma vida com o seu esposo e filhos!... Pois muito breve, os seus netos, bisnetos
Irão povoar os seus seios e anseios, o seu colo e ombros!... Pedir apoio ou um consolo!

Fernando Augusto Paladini
9 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

Nossas Bodas.

Lembra-se dos nossos encontros furtivos,
Lá pelos belos parques, bosques ou jardins!
Aos olhares meigos e passivos de sua mãe e,
Muito possessivo e ciumento de seu querido pai?
Ou dos nossos lascivos beijos, lá nos coretos das lindas praças,
Ouvindo os corais, os duetos ou as músicas das bandinhas sem graça,
Mas sim deveras divertidas e barulhentas ou, daquelas velhas rabugentas?
Namorando nos lugares mais secretos do nosso discreto e pacato rincão?
Lembra-se daqueles encontros, nos Bailes ou das Brincadeiras Dançantes?
Quando colados, bem coladinhos dançávamos nos beijando a cada passo,
Ou provocando ciúme ou inveja a quem nos via, pois não tinham Amor?
Ou mesmo lá na nossa lagoa, do nosso sítio, entre os patos e gansos
Que dançavam maviosos, nas límpidas e resplandecentes águas,
As quais brotavam das nascentes do nosso pedaço de chão?
Lembra-se daquele belo e luzidio luar refletido no lago,
Que emoldurava seus compridos e negros cabelos,
Os seus olhos verdes, fulgentes e inocentes?
Ou lembra-se daqueles beijos escondidos,
Roubados de seus lábios caramelados?
Doces e de gostoso gosto de mel?
Lembra-se das brilhantes estrelas
Daquele nosso pedaço de céu?
Lembra-se dos muitos carinhos
Que eu lhe dei e você me deu?
Das poesias eu que lhe fiz,
Das juras que prometi e,
Que você prometeu?
Viver ao meu lado,
Para sempre!
Sempre!
Sempre!
Sempre!
Lembra-se?
Lembra-se?
Lembra-se meu Amor?
Lembra-se agora do nosso Casamento,
Das festas e da celebração da nossa união?
Ah!... A data!... Foi no dia 10 de Junho de 1967.
Hoje faz 43 anos felizes!... Bodas de Azeviche!
Agora sendo muito sincero, não gostei da palavra, não!
Poderia ser Bodas de Felicidades!... Daquela que ao seu lado encontrei!
Fernando Augusto Paladini
10 de junho de 2010

Loira e Madura Blumenau

Oi Loira e Madura Blumenau!
De novo comemorando mais um ano de vida.
Agora muito mais madura, mais vivida e experiente!
Cresceu no tamanho e em seu colo pode agora acalentar mais gente.
Passou por diversas intempéries, mas bravamente não se acovardou!
Teve os seios rasgados, dilacerados e muitos filhos lhe foram roubados,
Mas em seu forte e varonil coração, ainda existe muito amor e paixão.
A bravura de seus filhos remanescentes, mais uma vez superou a dor!
Agora novamente a sua prole se levanta e acorda para rejuvenescê-la!
Hão de fazê-la mais bela do que você já é!... Seu verde vale irá reflorir!
Darão mais cores aos seus ipês e trarão mais vidas às suas azaléias!
Seus morros terão as encostas reflorestadas com árvores nativas.
Tentarão reavivar seus rios e nascentes, tornando-os límpidos!
Ruas que margeiam seu imponente rio, receberão adereços.
Irão trazer soluções viáveis para os seus problemas,
Aliviarão todas as suas angústias passadas.
Você poderá sorrir novamente,
Mostrar ao nosso Brasil,
Quão magnífica você é!
Mostrar sua doçura,
A sua formosura,
Sua intrepidez,
Sua placidez,
Sua ânsia,
Com o porvir de um futuro luzente!
Seus 160 anos de maturidade e benevolência com seu povo,
Serão coroados pela persistência de luta daqueles que você gerou.
Serão venerados por todos os filhos adotivos que você amamentou,
Parabéns! Loira e Bela Blumenau!... Parabéns cidade que me adotou!

Fernando Augusto Paladini
Em comemoração ao Aniversário de Blumenau em 02 de setembro 2010
04 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Loira Blumenau

Oi loira Blumenau de olhos azuis,
Que com sua formosura, encanta turistas mil!
Seus rios, montanhas, as flores, o verde vale
Dão formas e emolduram seu perfil!

Sua beleza vai muito além da natureza,
As suas indústrias, os seus grandes feitos,
A receptividade de seus filhos aos visitantes,
Espalham-se dentro e afora do nosso Brasil!

Ao lado da magnitude das construções enxaiméis,
Suas palmeiras imperiais, bromélias e azaléias,
Inspiram seus filhos poetas, escritores e artistas
A descreverem em versos, prosa ou nas telas,
Com coloridas pinceladas, toda Sua Majestade!

E agora haverá de se tornar ainda mais bela,
Pois todos os seus desejos foram ouvidos...
Terá reavivado suas ruas, praças e jardins.
Neste 2000 poderá como no passado acontecia,
Desfilar pela nova XV, garbosa, charmosa, faceira
Abraçada, aos filhos que povoam o seu seio!

Fernando Augusto Paladini
Aniversário de Blumenau
2 de setembro de 2000

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ternura!

Ternura!

A ternura agora voltou!
Só que desta vez para ficar.
Ela veio cheia de novidades e dengos!
Trouxe junto de si mais paixão e mais amor.
Deixou bem para trás e bem distante a sua dor!
Deixou para lá todos aqueles sonhos mostrengos.
Retornou pra nunca mais se distanciar e se afastar.
Agora sim teremos muitas coisas dela para ouvir.
E com uma taça de cristal e um bom conhaque.
Vamo-nos acomodar defronte a lareira e, tinir
Taças brindando emoções e deixando luzir
A alegria da vida e a gostosa saudade
De um passado muito feliz!
Sem dor e sem cicatriz.
De muito amor,
Amor,
Muito,
Muito,
Muito,
Muito amor!
Vamos agora saborear chocolate com conhaque,
Junto à lareira quentinha, gostosa e aconchegante!


Fernando Augusto Paladini
Já com friozinho gostoso desta santa terrinha!
Blumenau, 1º de junho de 2010

Ausência

Poderei sofrer um mal súbito,
Se você desaparecer por um minuto,
Se você desaparecer por uma hora,
Com certeza eu terei que ir embora,
Por este magnânimo Brasil afora!
Se você desaparecer por um dia,
Também poderei fugir por covardia!
Agora se você desaparecer por um mês,
Com certeza eu perderei a minha lucidez!...
Entretanto, você poderá estar sempre por perto,
Mas se o seu coração não estiver muito bem aberto,
Para me dizer um Bom Dia, Boa Tarde ou Boa Noite!
Haverá de ser com certeza, tal qual chibatada de açoite!
Como você mesmo disse:- Nunca poderá ser um Adeus!
Por isso pedirei ao Pai e até ao meu bom São Mateus,
Para que você nunca desapareça,
Que nunca nos esqueça,
Nem por um segundo,
Minuto,
Hora,
Dia,
Tarde,
Noite,
Sem dar-nos um beijo,
Pois o nosso querido Deus,
Nunca nos deixará dizermos Adeus!

Fernando Augusto Paladini
04/03/2010

Onde você está?

Onde você está?
Por qual motivo você não me responde?
Você não responde aos meus anseios,
Você não responde aos meus desejos!
Você não responde aos meus e-mails!
Então?
Por qual motivo você não me responde?
Onde você está?...
Está muito longe?
Muito longe do meu pensamento?
Não!... Não pode ser!
Deveria estar junto a cada momento!
A cada instante,
Que de você me lembro,
Vejo a sua doce imagem,
O seu semblante não distante,
Perto da minha alma,
calma e pulsante!...
De novo a cada instante,
Lembro-me de você!
Assim!...
Perto!... Muito perto!...
Não distante!...
Junto, bem juntinho!
Junto de meu coração!...
Bem pertinho e ao meu lado!...
Colado!... Aqui... Oh!...
Bem ao meu lado!

Fernando Augusto Paladini
26/05/2010

sábado, 29 de maio de 2010

Saudades de Você

Saudades apertam o coração,
Saudades doem na minha alma.
Saudades que corroem a alegria!
Os olhos mareados choramingando!
Lágrimas que escorrem pela face!
Lágrimas tentando amenizar a dor
do torpor que a saudade provoca.
Saudades!... Saudades de você
A saudade modifica a gente!
Deturpa a nossa mente!...
Os pensamentos voam,
E revoam sem rumo!
Tal qual uma barca
Num mar revolto!
Saudade,
Vá-se embora!
Deixe-me pensar
No amor
Que foi,
Foi,
Foi,
E nunca mais voltou!

Fernando Augusto Paladini
19 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

Saudades

Saudades!

Li e Reli sua mensagem,
Não entendi!...
E tampouco o que escreveu ajudou!
A Saudade agora aumentou!...
Triplicou!...
A curiosidade dobrou,
E a tristeza por estar de mãos atadas,
Sem poder fazer nada, nada!
Quadruplicou!...
Ficou só o carinho!...
Até o ‘Ternurinha’ sumiu!...
Ainda bem que, não me roubaram também,
Os seus e os meus 'Beijus'!...
Continuo aguardando notícias,
Mas só quando você puder!
Isto se você quiser.
Entrementes, desejo-lhe muita Paz e Amor,
Para sanar a dor que lhe aflige!

Fernando Augusto Paladini.
09/01/2010

Mãe!

Mãe!

Eu não tenho mais mãe pra poder Beijar!
Foi embora pro colo de Deus,
Foi ao lado de Maria,
Lá no céu,
Ao lado dos anjos,
Arcanjos e serafins!
Enfim, foi embora!

Ficou só a saudade!
Agora tarde de dizer:
—Mãe eu te amo!
Ficou só o querer dizer:
— Mãe eu te adoro!
— Mãe eu te venero!

Mãe eu te quero de novo,
Perto de mim!
Quero os teus carinhos,
Afagos e mimos!

Ficou só a lembrança, de criança!
Só a tua imagem e teu semblante doce,
Imagens nubladas da minha infância!

Fernando Augusto Paladini
9 de maio de 2010